sexta-feira, 12 de junho de 2009

epistemiologicamente pensando




No noticiário ouço sobre varias pessoas comprando o que não precisam
Já nas esquinas vejo varias pessoas sem dinheiro pra comida que precisam
Nas favelas vejo crianças entrando no submundo
Naquele campo seu único conhecimento de mundo
Estes mesmos “guris”, vão à uma escola
Quando não ficam nos faróis pedindo esmola
Ali são tratados com equidade e começam a aprender;
Aprendem a fazer para um dia poder crescer;
Mas não aprendem a pensar e a questionar;
Aprendem a ser engrenagem e a trabalhar
Formam-se no condicionamento do senso comum;
E no sistema cada vez mais tornam-se mais um.
Se não encaixam, são como ovos de páscoa defeituosos;
São excluídos, discriminados, esculachados, nem são mais ovos.
Mas todos querem crescer, e todos os outros tornam-se inimigos
Aquele com quem brincava na infância, agora não são mais amigos.
Hoje é cada um por si e Deus contra os outros
Tem que ser exótico para passar por cima de todos;
Mas o exótico sempre é deixado de lado;
Então hegemonicamente falando: exótico não, destacado.

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