sábado, 8 de outubro de 2011

O homem na pedagogia.. breve resumo.

O tema Gênero no campo pedagógico tem sido bastante explorado, abordando
quase que exclusivamente a partir da perspectiva feminina, da desvalorização docente,
ou mesmo da assimilação da feminilidade com o campo pedagógico. Esta pesquisa, no
entanto, tem como foco o homem estudante de pedagogia, estagiário, agente no campo
da Educação Infantil. Nos dias atuais há uma busca majoritária de mulheres pelo curso
de pedagogia, e devido a esta realidade, são poucos os homens que se identificam com
o curso e principalmente com o trabalho nas séries iniciais. Não somente para esses
estudantes, mas para toda a sociedade escolar, a presença do homem na Educação
Infantil sofre com paradigmas e ideologias. Nesta pesquisa de iniciação científica
busca-se compreender como estes estudantes de pedagogia se sentem, como sentem-se
representados e como identificam as suas recepções, em seus estágios, por pais, mães,
crianças, professores e toda a comunidade escolar.

Como será que estes homens se sentem no ambiente em que trabalham?

Ética

Como podemos analisar a questão de cola nas escolas?
O professor prepara uma avaliação, nem sempre acima das capacidades do aluno. Nas aulas de avaliação, tenho percebido o quanto é importante a avaliação tanto para o educador quanto para seu educando, para a melhoria dos dois e para um possivel diagnóstico do quanto o educando sabia, quanto ele aprendeu e o que precisará aprender.
Estas noções são extremamente importantes para quem se preocupa com a educação.
As avaliações diagnósticas que visam detectar no educando o quanto sabe e precisa saber, as avaliações mediadora e formativa, que buscam auxiliar e mediar o aluno no processo de desenvolvimento cognitivo,a investigativa, que procura possiveis erros e equivocos e a mais conhecida e valorizada que é a classificatória que atribui e classifica, estabelecendo parâmetros e similaridades.
A verdade é que neste momento percebo o quanto estamos fortemente envolvidos com a avaliação classificatória, onde o que queremos são notas e classificações, se somos melhores ou piores do que alguem.
Acabo de fazer uma prova de Geografia. Triste é saber que quase todos os alunos haviam estudados somente as questões que cairam nesta avaliação, isto porque um amigo nosso havia feito a prova adiantado, e era a mesma prova.
Neste momento reflito, nós que seremos futuros professores.. como poderemos cobrar de nossos educandos que não colem e tudo o mais se nós, enquanto estudantes, estamos colando?
Como poderemos acreditar que serão bons professores, se conseguiram o diploma através da cola?
COmo poderemos cobrar melhorias na didática da professora, se na prova colamos?
E esta ultima que não se faz menos forte para mim, como posso me sentir mal por não ter colado? Será que esta nota é tão importante para mim? será que me sentiria mais realizado se tivesse colado?
A verdade é que não sei, mas acredito que só poderei me sentir realizado por aquilo que fiz e que lutei para fazer éticamente, sem precisar trair ninguem.

A verdade é que precisamos aprender a ensinar as pessoas a lutarem, não por classificação, mas por compreenção e ética. O que não quero para mim, não desejo a ninguem.

Desculpem acabou sendo mais um desabafo...
E desculpem também se fico muito tempo sem escrever, mas meus dias andam corridos ultimamente.

Com carinho

Dam Reis