segunda-feira, 1 de julho de 2013

Ei Haddad Tomamos a Cidade!!- texto desenvolvido no dia 14 de Junho de 2013



Acorda Brasil!!!

 

Esta semana mais uma serie de manifestações tem mostrado que o brasileiro está indignado com os descasos da política nacional. As lutas, passeatas e protestos da manifestação, paulista em especial, adquiriram visibilidade desde o dia 10 de Junho de 2013, quando mais de 100 mil pessoas se juntaram nas ruas de São Paulo, e vídeos foram divulgados da opressão policial contra os manifestantes que até então eram considerados “vândalos” pela mídia e grande massa social.

A partir do ocorrido, o povo se manteve unido demonstrando que a opressão Estatal não consegue sucumbir a extrema indignação do povo brasileiro, num protesto que tem servido como instrumento para a exteriorização da indignação da sociedade brasileira contra as ideologias e injustiças do sistema do Estado nacional.

Entoando um brado forte e retumbante em protesto na Av. Paulista, localizada no centro da Cidade de São Paulo, mais uma vez milhares de pessoas se juntaram em prol da manifestação contra o aumento da passagem não somente em São Paulo, mas em todo o Brasil.

Dia 11 de Junho, no trajeto à Av. Paulista, milhares de pessoas gritavam juntas contra a proposta do PEC 27, entre outros estribilos. Manifestamos ainda não contra a Copa, ainda que seja uma questão passível de questionamento, mas questionamos os investimentos e a utilização do evento para maquiar e alienar os cidadãos, numa tentativa de apagar a criticidade social, como dito durante o trajeto: “Ei! vamo acordar! o professor vale mais do que o Neymar!!”.

Hoje conseguimos a proposta do que segundo nosso governo era impossível: a passagem voltará aos R$3 reais. Hoje mais que nunca os políticos perceberam que o cidadão brasileiro acordou para a realidade que deve ser mudada. Agora, mais que nunca, perceberam que o “ser brasileiro” encontrou uma identidade ativa e questionadora.

Os protestos, mobilizados majoritariamente por jovens, comoveu e dominou a cidade. Hoje, apesar da conquista, não podemos nos acomodar como vencedores da batalha, essa é apenas uma das quais devemos lutar.

Ainda encontramos políticos recebendo 14º e 15º salário, trabalhando apenas três dias por semana, com remuneração de 20.000, enquanto o trabalhador que “se mata” num trabalho de 8 horas por dia 5 à 6 dias por semana, tendo de renda familiar de um salário mínimo (R$678,00) para sustentar quatro pessoas, sem benefícios, sem usufruir de seus direitos garantidos pela CF. de acesso à saúde, educação de qualidade, lazer entre outros tantos benefícios que não saem do papel.

O Povo brasileiro precisa manter-se ativo e questionar as injustiças e desigualdades, a falta de investimento nas necessidades do povo, principalmente das classes medias e baixas. Precisa questionar a inoperância do sistema carcerário na sua ideológica funcionalidade, a qual deveria proporcionar uma (re)socialização, e não somente uma punição, a qual muitas das pessoas que ali se encontram já tem sofrido punições desde nascença devido aos descasos da própria sociedade ( e de seu governo). Precisamos nos manter conscientes e questionar a possibilidade de aceitação do PEC 27 e do investimento nacional em recursos inacessíveis para o próprio povo, lembrando que somos cobrados em impostos por recursos dos quais acabamos sendo obrigados a pagar novamente por eles, sejam sistemas de saúde à sistemas de educação.

Por fim, devemos nos manter conscientes e autocríticos para que não voltemos a dormir nos próximos anos, e nas próximas décadas. Hoje o governo sabe que o “monstro” chamado cidadão está acordado

 


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