terça-feira, 2 de agosto de 2016

Posicionamento reflexivo ante a questão de Genero



Constantemente pego-me discutindo a questão de gênero.. e erroneamente me interpretam como machista... como crítico ilícito do posicionamento feminista manifesto superficialmente por algumas pessoas que se dispõe ao posicionamento radical e conservadorista .

A verdade é que não tenho o menor interesse de aprovação ideológica e não nego o valor dado às mulheres que cumprem uma dupla jornada... no entanto como ser pensante vejo como inconcebível a imparcialidade quanto a situação cristalizada na sociedade, a qual submete competências pela Genesis do gênero. Acho louvável uma mulher que chega do trabalho e tem seus filhos pra cuidar.. roupas para lavar.. casa pra arrumar... isso tanto quanto acho louvável um homem que desempenha a mesma função. Jamais consegui ficar inquieto ao ouvir que a mulher é melhor nisso que o homem, ou você versa.




Sou um homem que arruma a casa.. que lavo e passo as minhas roupas... que cozinho e tudo o mais... Ainda assim, não me vejo como uma exceção nem como o "Herói da Espécie"..

A verdade é que não faço nada além do que todos deveriam fazer.. independente de sexo, estas são regras básicas de ser Humano.. se sujou, limpe... se quer, faça... parto do princípio em que se utilizo o sexo como meio para justificar habilidades/competências, apenas estou utilizando-o como artifício para justificar a desigualdade e hierarquização vigorante numa sociedade doente como a atual cultura nacional.

Nem todas as mulheres tem habilidades na cozinha... Nem todos os homens tem habilidades em elétrica. . Então prefiro ver a todos como pessoas e não como homens e mulheres.. apenas como Seres Humanos.
Fazer seja lá o que for não vai me tornar mais, nem menos, mas postar-me indiferente a hierarquização de gêneros não me qualifica como um Ser. Qualifica-me apenas como mais um Ser..
Concordo que este posicionamento praticamente utópico pode ser irreal, talvez submisso a inocência imatura de minha existencia, de apenas 29 anos, mas não posso querer acabar com a indiferença sendo indiferente com a máscara da "igualdade social".

Neste momento vejo uma sociedade doentia, onde a autovalorização depende da submissão dos demais, sem perceber que para se ter algo, não é necessário tirar-se nada de ninguem. As mulheres merecem ser vistas como importantes e respeitadas igualmente aos homens. É inegavel a disparidade social de tratamento, não somente para mulheres, mas pra etnias, opções sexuais e tudo o mais. Mas todos precisam ser exaltados como Seres Humanos, não por isso ou aquilo que convergem com determinado posicionamento sociocultural-histórico, mas por respeito multuo e impactante, possivel apenas para uma sociedade crítica e autocrítica, reflexiva e progressista.

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