sábado, 8 de outubro de 2011

Ética

Como podemos analisar a questão de cola nas escolas?
O professor prepara uma avaliação, nem sempre acima das capacidades do aluno. Nas aulas de avaliação, tenho percebido o quanto é importante a avaliação tanto para o educador quanto para seu educando, para a melhoria dos dois e para um possivel diagnóstico do quanto o educando sabia, quanto ele aprendeu e o que precisará aprender.
Estas noções são extremamente importantes para quem se preocupa com a educação.
As avaliações diagnósticas que visam detectar no educando o quanto sabe e precisa saber, as avaliações mediadora e formativa, que buscam auxiliar e mediar o aluno no processo de desenvolvimento cognitivo,a investigativa, que procura possiveis erros e equivocos e a mais conhecida e valorizada que é a classificatória que atribui e classifica, estabelecendo parâmetros e similaridades.
A verdade é que neste momento percebo o quanto estamos fortemente envolvidos com a avaliação classificatória, onde o que queremos são notas e classificações, se somos melhores ou piores do que alguem.
Acabo de fazer uma prova de Geografia. Triste é saber que quase todos os alunos haviam estudados somente as questões que cairam nesta avaliação, isto porque um amigo nosso havia feito a prova adiantado, e era a mesma prova.
Neste momento reflito, nós que seremos futuros professores.. como poderemos cobrar de nossos educandos que não colem e tudo o mais se nós, enquanto estudantes, estamos colando?
Como poderemos acreditar que serão bons professores, se conseguiram o diploma através da cola?
COmo poderemos cobrar melhorias na didática da professora, se na prova colamos?
E esta ultima que não se faz menos forte para mim, como posso me sentir mal por não ter colado? Será que esta nota é tão importante para mim? será que me sentiria mais realizado se tivesse colado?
A verdade é que não sei, mas acredito que só poderei me sentir realizado por aquilo que fiz e que lutei para fazer éticamente, sem precisar trair ninguem.

A verdade é que precisamos aprender a ensinar as pessoas a lutarem, não por classificação, mas por compreenção e ética. O que não quero para mim, não desejo a ninguem.

Desculpem acabou sendo mais um desabafo...
E desculpem também se fico muito tempo sem escrever, mas meus dias andam corridos ultimamente.

Com carinho

Dam Reis

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